É verdade
que orar é também pedir coisas para Deus.
Muita gente
acredita que orar é apenas isso.
Está
embutida na experiência de oração a súplica para que Deus faça alguma coisa que
gostaríamos muito que ele fizesse. Geralmente uma coisa que nos é impossível
fazer.
Tem gente
que acha que orar é colocar Deus em movimento.
Mas será
mesmo que orar é mover a mão de Deus?
Será que
Deus está inerte e omisso esperando nossas orações?
Não seria o
caso de descansarmos na mesma convicção de Jesus, que acreditava que seu Pai
estava trabalhando?
Não seria
mais razoável crer que no céu está o nosso Deus, fazendo tudo conforme seu
prazer, sabedoria e amor.
Não seria a
oração um caminho para alinharmos nossos corações com o coração de Deus?
Não seria o
caso de fecharmos a porta do quarto e, de joelhos, levantarmos a voz dizendo
“venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”
e “todavia seja feita a tua vontade, e não minha”?
Será que
orar é isso mesmo, pedir para Deus fazer coisas que a princípio ele não quer
fazer, ou sabe lá porque razões acha que não é uma boa idéia fazer?
Seria mesmo
uma boa idéia tentar fazer Deus mudar de idéia?
“Ó
profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! Quem conheceu
a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que
ele o recompense? Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja
a glória para sempre! Amém”.
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