Não se preocupem,
dizendo: “Que vamos comer?” ou “Que vamos beber?” ou “Que vamos vestir?” (Mateus
6:31).
Certa ocasião, o Serviço de Saúde dos Estados Unidos mandou
imprimir a seguinte declaração sobre a tendência para a preocupação: “Tanto
quanto saibamos, nenhum pássaro tentou construir mais ninhos do que seu
vizinho. Nenhuma raposa se aborreceu por ter apenas uma toca para se esconder.
Nenhum esquilo morreu de ansiedade pelo fato de não ter o suprimento para dois
invernos em lugar de um, e nenhum cachorro perdeu o sono pelo fato de não ter
ossos suficientes para anos futuros.”
Sabedor de nossa fragilidade como seres humanos, Jesus
repetiu três vezes no Sermão do Monte a ordem “não se preocupem”. As
recomendações ligadas a essa ordem fazem parte, hoje em dia, de conselhos nas
áreas da medicina, psicologia e espiritualidade.
A principal razão pela qual nos preocupamos é que desejamos
controlar nossa vida, em lugar de confiar o futuro a Deus. Chegamos a pensar
que podemos administrar melhor os resultados e o inesperado.
Há inúmeras preocupações que nos assaltam no dia a dia:
perder o emprego, sofrer um acidente, perder o cônjuge, bens, saúde, etc. A
isso nossa imaginação acrescenta dúvidas, medos, números e expectativas. Ou,
como diz um provérbio sueco: “A preocupação faz de um pequeno objeto uma grande
sombra.” Quando nos preocupamos, bloqueamos a corrente natural de pensamento, o
que nos impede de tomar resoluções adequadas. Quando nos preocupamos, chegamos
até certo ponto a questionar a sabedoria de Deus. Mas nada é grave, difícil ou
impossível para o Senhor. Ele sabe o que é melhor e cuida de nós.
Estatísticos da Universidade de Wisconsin fizeram um estudo
sobre coisas que preocupam o ser humano. Reuniram os itens em quatro grupos:
1º – 40% preocupam-se com coisas que nunca aconteceram;
2º – 30% preocupam-se com coisas que já aconteceram e não
podem ser mudadas;
3º – 22% ocupam a
mente com pequenas preocupações e crítica infundada dos demais;
4º – 8% têm preocupações legítimas.
“Coisa alguma é grande demais para que Ele não possa
suportar, pois é Ele quem mantém os mundos e governa o Universo. Nada daquilo
que, de alguma forma, diz respeito à nossa paz é pequeno demais para que Ele
não note. [...] Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus
filhos [...] sem que Lhe desperte imediato interesse” (Ellen G. White, Caminho
a Cristo, p. 100).
Vem Senhor Jesus.